Em recessos de enjôo
por excesso de mágoas (afogadas) em
álcool e em
dores que podem
nem doer.
Em vis absolutas que,
me tentam, mas,
herculano em essência, as
dispenso.
Em inebriantes uivos lupinos -
resultado cruel de ausência
inconsciente.
Em ciência de tudo não nulo,
mas anulável.
Em gritos e desesperos e dores
e medos.
Em mais garrafas e cigarros,
em solidão inútilmente
acompanhada.
Em retratos tristes de
tesouros que se foram para,
quem sabe um dia,
voltar.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Da gênese de meus versos
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário