Eu seria, sabe, como todos
e como todos me converia
ser.
Mas não seria mais do que
mentiras usuais minhas e
machucados que não saram e
ausências vazias.
Pois lhe digo, com a sinceridade que
tanto consumou você em mim que
prefiro a sua ausência e a
dor e a
solidão do que não ter
o que é meu por direito.
Prefiro essa morte viva do que
a antiga vida morta.
Prefiro ser o Lázaro de hoje
do que o Judas
de amanhã.
Prefiro o parto dolorido
do que o antigo
natimorto eterno.
Espera, espera meu amor,
a chuva passar.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Se eu não te amasse tanto
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